domingo, 29 de janeiro de 2012
Técnicas - Caça ao buraco
Caça ao buraco
É possível praticar este tipo de caça a qualquer profundidade, no entanto, quanto maior esta for, maiores cuidados teremos de ter, devido à superior exigência em termos de apneia, para a qual também contribui a necessidade de bastante movimento por parte do caçador, nesta técnica, ainda para mais, se quisermos efectuar de forma correcta a abordagem ao buraco, apesar de neste capitulo, como em tantos outros não existirem verdades absolutas, existem no entanto procedimentos que geralmente dão bons resultados.
É requerida uma grande capacidade de observação, uma vez que em fundos acidentados, poderão existir os abrigos mais inimagináveis, e por vezes são mesmo estes que o peixe elege para entocar.
O peixe poderá ser surpreendido num buraco, porque de uma maneira geral é assim que vive, caso do safio, e moreia por exemplo, ou então porque pretende descansar, esconder-se de algum perigo, ou para se alimentar, é o caso dos sargos, douradas, robalos, corvinas, etc.
Existem porém peixes que em regra não entocam, tal como o salmonete, ou o fazem de uma forma diferente, como o linguado, que atinge os seus objectivos por intermédio da areia dos fundos.
Com a experiência, e com o conhecimentos que vamos adquirindo ao longo do tempo, dos diferentes locais, e tendo em conta factores como a época, estado da maré, hora do dia, etc, iremos desenvolvendo uma boa noção do tipo de peixe que poderemos encontrar em determinados buracos.
Para além de uma boa capacidade de leitura do relevo dos fundos, torna-se necessário prestar atenção á movimentação dos peixes existentes no local, por exemplo, um cardume de pequenos peixes, que insiste em ficar numa determinada zona, poderá ser uma indicação da presença de bons exemplares, entocados nas proximidades.
A aproximação a um buraco, deverá ser feita com a maior descrição possível e após uma observação atenta do local, sem provocar ruído, e tendo em mente que aquilo que pretendemos é vir a criar um tipo de situação em que o peixe sinta a necessidade de permanecer entocado, assim, antes de procedermos á inspecção do interior do buraco, no caso de existir peixe que vogue no exterior do mesmo, deverá ser este o primeiro a ser capturado, o peixe entocado apercebendo-se disso, terá tendência a permanecer no seu esconderijo.
Finda esta primeira fase, ou dada a inexistência de peixe no exterior do buraco, chegou a altura de o inspeccionarmos, e caso tenhamos a certeza da existência de peixe no seu interior, ou tenhamos fortes motivos para suspeitar da sua presença, devemos proceder de forma a que, dependendo da morfologia do local, consigamos introduzir apenas a cabeça da arma, espreitando discretamente, e estando preparados para um tiro reflexivo, tendo o cuidado de disparar primeiro aos peixes que se encontrarem mais próximos da entrada.
Se não tivermos de todo ideia do que podemos encontrar no interior de um buraco, será boa ideia fazer uma silenciosa aproximação, espreitando discretamente pela entrada (por vezes o pino é a opção mais eficaz), e sem proceder á introdução da arma nessa primeira fase.
A lanterna só deverá ser utilizada quando for absolutamente necessária.
Caso notemos que o buraco possui por exemplo, duas entradas/saídas, podemos experimentar obstruir uma delas, ou colocar junto dela objectos coloridos, que sirvam como dissuasão á saída do peixe.
Neste tipo de caça, é aconselhável ter á mão um bicheiro e um saca-arpões.
Dependendo da dimensão dos buracos, poderemos utilizar uma "baby" nos mais pequenos, e para peixes não muito grandes, no entanto, já para buracos um pouco maiores, uma "júnior", poderá ser a opção mais acertada, permitindo-nos ainda efectuar tiros razoáveis em água livre. Para buracos amplos e profundos, como furnas por exemplo, poder-se-á, optar por uma "standard" ou uma "luxo".
É possível praticar este tipo de caça a qualquer profundidade, no entanto, quanto maior esta for, maiores cuidados teremos de ter, devido à superior exigência em termos de apneia, para a qual também contribui a necessidade de bastante movimento por parte do caçador, nesta técnica, ainda para mais, se quisermos efectuar de forma correcta a abordagem ao buraco, apesar de neste capitulo, como em tantos outros não existirem verdades absolutas, existem no entanto procedimentos que geralmente dão bons resultados.
É requerida uma grande capacidade de observação, uma vez que em fundos acidentados, poderão existir os abrigos mais inimagináveis, e por vezes são mesmo estes que o peixe elege para entocar.
O peixe poderá ser surpreendido num buraco, porque de uma maneira geral é assim que vive, caso do safio, e moreia por exemplo, ou então porque pretende descansar, esconder-se de algum perigo, ou para se alimentar, é o caso dos sargos, douradas, robalos, corvinas, etc.
Existem porém peixes que em regra não entocam, tal como o salmonete, ou o fazem de uma forma diferente, como o linguado, que atinge os seus objectivos por intermédio da areia dos fundos.
Com a experiência, e com o conhecimentos que vamos adquirindo ao longo do tempo, dos diferentes locais, e tendo em conta factores como a época, estado da maré, hora do dia, etc, iremos desenvolvendo uma boa noção do tipo de peixe que poderemos encontrar em determinados buracos.
Para além de uma boa capacidade de leitura do relevo dos fundos, torna-se necessário prestar atenção á movimentação dos peixes existentes no local, por exemplo, um cardume de pequenos peixes, que insiste em ficar numa determinada zona, poderá ser uma indicação da presença de bons exemplares, entocados nas proximidades.
A aproximação a um buraco, deverá ser feita com a maior descrição possível e após uma observação atenta do local, sem provocar ruído, e tendo em mente que aquilo que pretendemos é vir a criar um tipo de situação em que o peixe sinta a necessidade de permanecer entocado, assim, antes de procedermos á inspecção do interior do buraco, no caso de existir peixe que vogue no exterior do mesmo, deverá ser este o primeiro a ser capturado, o peixe entocado apercebendo-se disso, terá tendência a permanecer no seu esconderijo.
Finda esta primeira fase, ou dada a inexistência de peixe no exterior do buraco, chegou a altura de o inspeccionarmos, e caso tenhamos a certeza da existência de peixe no seu interior, ou tenhamos fortes motivos para suspeitar da sua presença, devemos proceder de forma a que, dependendo da morfologia do local, consigamos introduzir apenas a cabeça da arma, espreitando discretamente, e estando preparados para um tiro reflexivo, tendo o cuidado de disparar primeiro aos peixes que se encontrarem mais próximos da entrada.
Se não tivermos de todo ideia do que podemos encontrar no interior de um buraco, será boa ideia fazer uma silenciosa aproximação, espreitando discretamente pela entrada (por vezes o pino é a opção mais eficaz), e sem proceder á introdução da arma nessa primeira fase.
A lanterna só deverá ser utilizada quando for absolutamente necessária.
Caso notemos que o buraco possui por exemplo, duas entradas/saídas, podemos experimentar obstruir uma delas, ou colocar junto dela objectos coloridos, que sirvam como dissuasão á saída do peixe.
Neste tipo de caça, é aconselhável ter á mão um bicheiro e um saca-arpões.
Dependendo da dimensão dos buracos, poderemos utilizar uma "baby" nos mais pequenos, e para peixes não muito grandes, no entanto, já para buracos um pouco maiores, uma "júnior", poderá ser a opção mais acertada, permitindo-nos ainda efectuar tiros razoáveis em água livre. Para buracos amplos e profundos, como furnas por exemplo, poder-se-á, optar por uma "standard" ou uma "luxo".
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Técnicas - Caça á Espera ou Agachon
CAÇA Á ESPERA OU AGACHON
Este é provavelmente o tipo de caça que maior treino e experiência requererá do caçador para que forneça resultados.
Exige uma grande perfeição nos movimentos que desenvolvemos debaixo de água, os quais deverão ser o mais graciosos e silenciosos possíveis.
A coloração do material utilizado, deverá também ela contribuir para a nossa discrição.
Estes aspectos revestem-se de extrema importância, uma vez que neste tipo de caça, se por um lado se poderão efectuar capturas de peixes atraídos pela sua sua curiosidade, por outro lado, os mesmos poderão estar de passagem no local onde nos encontramos emboscados, sendo nesse caso, traídos pela distracção. Assim, silêncio e mimetismo serão as chaves do sucesso.
De qualquer das formas, o objectivo último desta técnica de caça, passará por, estando nós situados no fundo, tentando ao máximo integrar-nos com ele da forma mais perfeita possível, esperar e provocar com que o peixe surja a uma distância tal que permita o tiro.
Este objectivo será tanto mais alcançado, quanto maior for a experiência no que toca ao tipo de fundo dos locais, comportamento habitual das diferentes espécies de peixes, a influência provocada pelas épocas do ano, estado da maré, visibilidade existente, etc.
Poderão ser bons locais para o agachon, zonas nas quais o peixe normalmente se alimenta, esquinas, falhas nas rochas, pedras isoladas, enfim, todos os locais onde possamos jogar com o factor surpresa em nosso favor, tentando ainda contar com a ajuda da corrente, notando que o peixe por norma voga contra a mesma, em busca de alimento.
O lastro utilizado, dependendo da profundidade na qual estamos a caçar, tem tendência a ser um pouco superior ao normal, uma vez que é requerida uma grande imobilidade por parte do caçador (nunca esquecendo o factor segurança, e de que deveremos conseguir regressar á superfície sem grande esforço, e no momento certo), sendo normal que se recorra por vezes a pequenos pesos extra colocados nos tornozelos.
O tipo de arma normalmente utilizado, deverá garantir-nos a possibilidade de efectuar tiros a uma boa distância, e com precisão, sendo adequadas para o efeito, as armas de metro ou superiores, com elásticos de latex puro.
Um aspecto bastante importante, relaciona-se com o cuidado que deveremos ter durante a espera, em colocar a arma numa posição o menos agressiva possível, procurando por exemplo dissimulá-la junto ao corpo.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Freediving
Freediving Is a form of underwater diving that does not involve the use of scuba gear or other external breathing devices, but rather relies on a diver's ability to hold his or her breath until resurfacing. Examples include breath-hold spear fishing, freedive photography, apnea competitions, and to some degree, snorkeling. The activity that garners the most public attention is the extreme sport of competitive apnea in which competitors attempt to attain great depths, times, or distances on a single breath.
Discipline | Gender | Distance [m] | Time | Name | Date | Place |
---|---|---|---|---|---|---|
Constant Weight Apnea (CWT) | Men | 124 | - | Herbert Nitsch | 2010-04-22 | Dean's Blue Hole, Long Island Bahamas |
Constant Weight Apnea (CWT) | Women | 101 | - | Natalia Molchanova | 2011-09-22 | Kalamata, Greece |
Constant Weight Apnea Without Fins (CNF) | Men | 101 | - | William Trubridge | 2010-12-16 | Dean's Blue Hole, Long Island Bahamas |
Constant Weight Apnea Without Fins (CNF) | Women | 62 | - | Natalia Molchanova | 2009-12-03 | Dean's Blue Hole, Long Island Bahamas |
Free Immersion Apnea (FIM) | Men | 121 | - | William Trubridge | 2011-04-10 | Dean's Blue Hole, Long Island Bahamas |
Free Immersion Apnea (FIM) | Women | 85 | - | Natalia Molchanova | 2008-07-27 | Crete, Greece |
Variable Weight Apnea (VWT) | Men | 142 | - | Herbert Nitsch | 2009-12-07 | Dean's Blue Hole, Long Island Bahamas |
Variable Weight Apnea (VWT) | Women | 126 | - | Annelie Pompe | 2010-10-05 | Sharm el Sheikh Egypt |
No-Limits Apnea (NLT) | Men | 214 | - | Herbert Nitsch | 2007-06-14 | Spetses, Greece |
No-Limits Apnea (NLT) | Women | 160 | - | Tanya Streeter | 2002-08-17 | Turks and Caicos |
Static Apnea (STA) | Men | - | 12 min 11 sec | Branko Petrovic | 2012-01-07 | Belgrade, Serbia |
Static Apnea (STA) | Women | - | 8 min 23 sec | Natalia Molchanova | 2009-08-21 | Aarhus, Denmark |
Dynamic Apnea With Fins (DYN) | Men | 273 | - | Goran Čolak | 2011-10-16 | Lignano, Italy |
Dynamic Apnea With Fins (DYN) | Women | 225 | - | Natalia Molchanova | 2010-04-25 | Moscow, Russia |
Dynamic Apnea Without Fins (DNF) | Men | 218 | - | Dave Mullins | 2010-09-27 | Naenae & Porirua, New Zealand |
Dynamic Apnea Without Fins (DNF) | Women | 160 | - | Natalia Molchanova | 2009-08-21 | Aarhus, Denmark |
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
"Madeirense" Wreck- Porto Santo, Madeira
Madeirense – the wreck of a cargo vessel lies at a depth of 25 m. The ship used to sail between Porto Santo and Madeira. She was deliberately sunk for diving purposes in 2000. Nowadays this artificial reef hosts plenty of marine species such as anemones, groupers, sergeant majors, prawns and many other. The visibility in this spot can reach 30 m.
Location: Porto Santo Island (50 km northeast of Madeira)
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
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